Celebra-se hoje, dia 11 de Julho o Dia Mundial da População. Esta data foi estabelecida pelas Nações Unidas em 1989, como reconhecimento da importância da planificação do crescimento populacional como parte da agenda de desenvolvimento e bem-estar das sociedades.
As cerimónias centrais, foram dirigidas pela Secretária Permanente do Ministerio da Planificação e Desenvolvimento Isabel Sumar, em substituição do Ministro do pelouro, onde na sua intervenção destacou os desafios que hoje se colocam ao desenvolvimento, e são prioritários, constituem motivo de atenção por parte do Governo.
O provimento dos serviços básicos como a saúde, a educação, o acesso à água potável e o saneamento são pilares fundamentais para o bem-estar da população, e estão no centro da estratégia do Governo para a promoção do desenvolvimento humano, por isso o lema escolhido para as celebrações deste ano, designadamente, “Equilibrando o Crescimento da População com o Desenvolvimento Inclusivo e Sustentável” não poderia ser mais apropriado, destacou.
Por sua vez, a Secretária de Estado da Província de Inhambane, Benedita Lopes, garantiu que o crescimento populacional é uma realidade global e segundo a Organização das Nações Unidas, espera-se que até 2050, a população mundial se situe entre 8,3 e 10,9 mil milhões de habitantes.
Moçambique conquistou a sua independência com uma população estimada em cerca de 10 milhões de habitantes. De acordo com o IV Recenseamento Geral da População e Habitação realizado em 2017, o país contava com cerca de 27.909.789 habitantes, dos quais 52% são mulheres. As projecções indicam que, em 2025, o número subirá para aproximadamente 34.090.466 habitantes, anotou.
A Governante, apontou ainda que a Província de Inhambane também regista um crescimento constante, onde dados indicam que em 2025, estima-se uma população de 1.616.068 habitantes, uma tendência de crescimento contínuo, que requer uma resposta coordenada e planeada por parte das autoridades.
A terminar, Lopes frisou que o crescimento acelerado da população, especialmente da juventude, exige do governo um compromisso com a paz, o diálogo e a construção de soluções sustentáveis, ao invés de retrocessos que comprometem o progresso social e económico das comunidades.