O Ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, manteve recentemente, em Maputo, uma reunião de cortesia com a Vice-Presidente Regional para a África Oriental e Austral, Victória Kwakwa, na qual abordaram dentre vários temas, a situação na Região Norte do País e o Ponto de Situação da implementação do Programa de Medidas de Aceleração Económica (PAE).
Na sua intervenção, o Ministro Tonela, enalteceu o papel fundamental que o Banco Mundial (BM) desempenha no nosso País desde 1984, tendo frisado que a partir de 1986 o BM começou a apoiar activamente os esforços de desenvolvimento do País, através de uma combinação sincrónica de operações de ajustamento, programas e projectos de investimentos.
O titular da Economia e Finanças, destacou como principais áreas beneficiárias dos financiamentos do BM a Educação, Saúde, Infra-estruturas, Agricultura e Desenvolvimento Rural, Boa Governação, Sector Privado, Terra e Meio Ambiente, Recursos Minerais, apoio à Balança de Pagamentos, Desenvolvimento e Saneamento Urbano, Protecção Social, Resiliência e Riscos de Desastres, Dividendo Demográfico e Emprego, Inclusão Financeira, Rapariga e Empoderamento da Mulher, Economia Digital, bem como a ajuda para a recuperação da crise provocada pela situação do terrorismo no norte do País.
Actualmente, o BM financia, nas modalidades de donativo e crédito altamente concessional, mais de 40 projectos em Moçambique e 4 regionais, no montante de mais de USD 6,000,000,000.0. Existem projectos em carteira avaliados em cerca de USD 2,300,000,000.0 para os anos fiscais de 2023 e 2024, sublinhou Tonela.
Por seu turno, a Vice-Presidente Regional para a África Oriental e Austral, garantiu que a sua instituição financeira está fornecendo apoio vital aos países à medida que enfrentam uma série de desafios complexos e multifacetados, incluindo a crise da COVID-19, choques climáticos, inflação nos preços dos alimentos, energia e aumento nos níveis da dívida.
As suas prioridades incluem a promoção de empregos no sector privado, transformação económica, construção do capital humano, fortalecimento à resiliência climática, produtividade agrícola, segurança alimentar e o melhoramento do acesso à infra-estruturas críticas dentre outros. A região da África Oriental e Austral é estável, integrada e resiliente, com economias dinâmicas e sociedades prósperas, nas quais todos os cidadãos, notadamente mulheres, crianças e jovens desfrutam de igualdade de oportunidades, concluiu Victória Kwakwa.