A Vice-Ministra da Economia e Finanças, Carla Louveira, participou em Maputo, na 7ª Cimeira Mondato África, subordinada ao tema “Além do Acesso: Agregando Valor através da Transformação Digital & Inclusão em África pós-Pandemia”.
Intervindo na reunião, Louveira sublinhou que Moçambique tem adoptado diversas reformas jurídicas no âmbito da legislação financeira, fiscal, laboral e comercial que contribuem significativamente para o fortalecimento do bom ambiente para atracção do investimento privado nacional e externo.
Para a dirigente, o potencial económico do País permite atracção de investimento privado para o sector financeiro nacional, com o surgimento de instituições financeiras com capital maioritamente privados, contribuindo desta forma para a melhoria e expansão dos serviços bancários, reforço na capacidade de captação de poupanças e dinamismo da actividade económica.
O evento que tivemos a oportunidade de acompanhar abarcou temáticas estruturantes para o contexto de desenvolvimento económico actual do nosso país, da região e do mundo no tocante à transformação dos canais financeiros tradicionais para abordagens mais inovadoras, abrangentes e inclusivas.
A Vice da Economia e Finanças afirmou ainda que dados de inclusão financeira de Moçambique medidos do lado da oferta revelam que em termos de expansão das contas, em cada 100 adultos, 31 possuem uma conta bancária e 83 possuem uma conta de moeda electrónica contra 16,8 e 0,4 adultos em 2011, respectivamente. Entretanto, constituem ainda desafios enfrentados pela população rural a melhoria do acesso e utilização de serviços e produtos financeiros, que podem ser alcançados em resultado do incremento da qualidade das infraestruturas básicas, melhoria da actividade económica e mitigação dos riscos financeiros associados.
Refira-se que a Mondato Summit Africa é um fórum criado em 2014, com o objectivo de debater, harmonizar políticas e fomentar a colaboração no domínio da inclusão financeira digital e financial technology (FinTech). Trata-se de um evento que congrega tomadores de decisão, autoridades reguladoras, académicos e operadores dos sectores das comunicações e bancário e contou com a participação de nacionais, estrangeiros e sector privado.
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