No Contexto do Dividendo Demográfico, a Vice-ministra da Economia e Finanças, Carla Louveira, diz haver necessidade de celebrar do acordo de parceria para a implementação de planos de trabalho que contribuam para o fortalecimento de dados, empoderamento da juventude e o dividendo demográfico em Moçambique.
Para a dirigente, o evento, tinha dentre outros objetivos, aprimorar o mecanismo de captação e monitoria de dados demográficos com vista a melhoria da qualidade e diversificação dos instrumentos e evidências que permitam emitir políticas e estratégias orientadas para a população moçambicana. É neste contexto que o Governo moçambicano reconhece a importância dos dados relativos à estrutura da população, composição por sexo, idade, entre outros, na produção de evidências para informar o processo de planificação de modo a torná-los mais responsivos às precauções da população moçambicana, e efectivos no alcance dos resultados decorrentes da implementação de políticas económicas, com destaque para as áreas da saúde e educação, que assegurem a inclusão e o desenvolvimento sustentável, referiu.
Por seu turno, a representante do Fundo das Nações Unidas para a População, (UNFPA), Berangere Boell, referiu que as evidências mostram que a capacidade do país para aproveitar o seu dividendo demográfico dependerá de como os seus determinantes são abordados nas políticas públicas e instrumentos de planificação sectoriais, mas também da habilidade de mobilizar recursos e monitorar investimentos eficazes. Alcançar um dividendo demográfico requer múltiplos investimentos, incluindo a garantia do direito, autonomia e liberdade dos jovens de alcançarem o seu potencial, também é crucial eliminar os obstáculos sociais, econômicos, institucionais e geográficos que impedem que casais e pessoas decidam de maneira livre e responsável o número e o espaço de tempo entre uma gravidez e outra. Para esse fim, o planeamento familiar é uma componente essencial, contribuindo para a redução da mortalidade e morbidade materna por meio da prevenção de gravidezes indesejadas, entre outras questões, sublinhou.
Termino a minha intervenção reiterando o interesse do UNFPA de continuar a colaborar com o Governo de Moçambique e outras partes interessadas para garantir o desenvolvimento inclusivo do país, investindo em nossa força jovem, sem deixar ninguém para trás, completou.