O Director da Administração e Recursos Humanos do Ministério da Economia e Finanças, José Joãozinho Bandeira, afirmou recentemente, em Maputo, que os funcionários do MEF não podem perder a credibilidade e foco por se envolverem em actos ilícitos.
O dirigente falava durante a cerimónia de abertura sobre ética e deontologia profissional cujo objectivo é orientar os participantes com princípios e valores fundamentais do “saber ser e estar” na Administração Pública.
Durante o seu discurso, Bandeira anotou que a acção formativa enquadra-se no plano de formação dos funcionários do Ministério, desenhado para o ano de 2021, visando outorgar competências necessárias e fundamentais aos funcionários a diferentes níveis, por forma a desempenharem as suas tarefas com maior zelo, dedicação, eficiência e eficácia, para a melhoria do desempenho individual e institucional.
A palestra que hoje tem lugar, enquadra-se na prossecução do Plano de Prevenção e Combate à Corrupção no Ministério da Economia e Finanças para o presente ano. A mesma, constitui a segunda fase, e vai abranger cerca de 35 funcionários das diferentes Unidades Orgânicas, sublinhou o responsável do pelouro da Administração e Recursos Humanos.
O gestor considera que o MEF como responsável pela gestão das finanças públicas, não está isento do cometimento de irregularidades ou actos ilícitos, "por isso, urge a necessidade de criar uma mudança no paradigma, devendo-se apostar em valores como a “transparência”, e o “rigor” na gestão das finanças públicas. É neste quadro que a palestra vai servir de catalisador de melhores práticas e conduta necessária no processo de trabalho de cada funcionário, visando absterem-se de todo o tipo de prática que se configure como fraude", finalizou.
Por seu turno, a chefe do Departamento de Formação, Neusa Machava, disse ser fundamental dar continuidade na capacitação de técnicos do ministério de modo a beneficiar, para além dos técnicos que não estão neste grupo, outros quadros e membros do Conselho Consultivo do MEF de modo a permitir que os nossos superiores hierárquicos façam uma actualização sobre este tema, frisou.