VNRO Governo de Moçambique em parceria com as organizações da sociedade civil divulgam o Relatório da Revisão Nacional Voluntária (RNV) sobre a Agenda 2030, submetido ao Fórum Político de Alto Nível das Nações Unidas, em 15 de Julho passado.

Trata-se do primeiro relatório apresentado as Nações Unidas pelo Estado visando avaliar os progressos alcançados no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) desde 2015, anos que agenda foi adoptada por 193 representantes de países membros das Nações Unidas (ONU).

Intervindo no evento, o Ministro da Economia e Finanças, Adriano Maleiane, disse que no processo de implementação da Agenda 2030, o País tem estado a adoptar o princípio de “não deixar ninguém para trás”, pautando pelo envolvimento de todos actores de desenvolvimento nacional, em cada uma das fases da implementação dos ODS.

"É nesta perspectiva que envolvemos a Sociedade Civil e os Parceiros de Cooperação Internacional no processo de auscultação à todos níveis territoriais, o que culminou com a elaboração do Relatório de Revisão Nacional Voluntária, o primeiro de Moçambique", disse.

Maleiane disse também que o Relatório de Moçambique foi enaltecido pela sua abordagem participativa, baseando-se em evidências e pela forma como aponta não apenas os progressos alcançados pelo país, mas também os desafios fundamentais para o alcance das metas dos ODS. O processo demonstrou também que é importante reforçarmos e aprimorarmos o nosso sistema estatístico nacional com a necessária desagregação da informação, criando-se desta forma condições para procedermos à monitoria regular do progresso em relação às metas dos ODS.  Por isso, "o trabalho de divulgação deste Relatório deve continuar, estendendo-se até ao nível local (Províncias, Distritos e Municípios), para que haja maior apropriação de todos neste processo, cada um na sua área de trabalho e de forma coordenada", frisou o dirigente.

IMG 2869Por sua vez, a coordenadora residente das Nações Unidas em Moçambique, Myrta Kaulad, disse que o país vai continuar a contar com o apoio daquela organização para fazer face aos grandes desafios que o mundo enfrenta, tais como as mudanças climáticas, a fome e a pobreza absoluta que ainda afecta milhões de pessoas, entre crianças e outros grupos vulneráveis.