15.Nov.12- O Ministro da Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia, defende que a agricultura continua a ser a base de desenvolvimento do país e por isso, uma das prioridades do Governo de Moçambique, apelando ao Banco Africano de Desenvolvimento o incremento do apoio neste sector. 

Cuereneia falava no encontro que manteve com  os dois vice-presidentes da instituição, ZondoSakala e SusanWardell,  de visita ao país para dialogarem com as autoridades moçambicanas sobre assuntos relacionados com a cooperação entre o país e o BAD e verificarem  o grau de implementação e impacto de alguns projectos do Governo financiados por aquela instituição financeira, em especial a Barragem de Massingir.

“Apesar da descoberta de recursos naturais, Moçambique continua a acreditar no papel fundamental da agricultura. Neste contexto, tem havido grandes investimentos públicos e privados, concretamente nos regadios, investigação e extensão agrária; contudo, continua ainda grande  o desafio de mobilização de recursos para a agricultura, incluindo o turismo e a energia que são sectores com potencial e que podem diversificar a economia moçambicana“.

A missãodo BAD manifestousatisfação com a implementaçãodosprojectosnopaís, mostrandointeresseemapoiaráreasconcretasaonível de corredores de desenvolvimento, devendo o Governodefinir as prioridades.

A missão do BAD, que aproveitou a oportunidade para felicitar o Goveno de Moçambique pelo facto do Conselho de Administradores da Iniciativa de Transparência na Indústria Extractiva (ITIE) ter considerado Moçambique como país cumpridor, considera que o país está a trilhar por um bom caminho.

Recorde-se que o Governo de Moçambique e o Banco Africano de Desenvolvimento, assinaram recentemente, um acordo de crédito para o Projecto de Reabilitação do Regadio do Baixo Limpopo no valor de 44 milhões de dólares americanos.
Trata-se de um crédito financiado pelo Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD) para a operacionalização do Plano Estratégico de Desenvolvimento Agrário (PEDSA) do Ministério da Agricultura, que servirá para a reabilitação de 3.050 hectares do perímetro irrigado do Baixo Limpopo prevendo-se que beneficie cerca de 8200 famílias camponesas e agricultores emergentes onde 52% são mulheres.