Existe uma percepção de que o ProSavana é um esquema tripartido entre Brasil, Japão e Moçambicano para gradualmente ir retirando a terra dos pequenos produtores de Nacala.
Porém, um estudo conduzido pelo IESE conclui que muitas dessas afirmações não são reais.
Pesquisadores do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) negam que o ProSavana tenha qualquer intenção de prejudicar os agricultores e o desenvolvimento do país.
De acordo com boletim denominado Informação sobre Desenvolvimento, Instituições e Análise Social (Ideias), na sua 49a edição, da pesquisadora Natália Fingermann, “muitas das afirmações feitas ao redor do ProSavana não são reais”.
Fingermann considera que “há, na verdade, a construção de diversos mitos sobre o programa. Ao contrário do que é dito, percebi que ProSavana não prevê, em nenhum dos seus documentos, a usurpação da terra de pequenos produtores, tampouco restringe as suas actividades”. Estas conclusões baseiam-se, segundo a autora, numa pesquisa feita no Corredor de Nacala, em de Abril deste ano, através de entrevistas e análise de documentos.